Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro
Homens do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) apreenderam três fuzis, duas metralhadoras, um revólver, mais de 1.200 munições, bombas caseiras e duas granadas. Também foi apreendida uma farda cinza sem identificação.
Os policiais do Bope encontraram uma quantidade muito grande de maconha, cocaína e crack (ainda não contabilizados), material para endolação, além do analgésico Sigmaliv, utilizado para aumentar o efeito da cocaína.
Já os policiais do 16º Batalhão (Olaria), apreenderam uma submetralhadora 9 mm, de fabricação italiana, um fuzil .30, um fuzil 762 (FAL), uma granada, 33 bombas caseiras, 15 mil papelotes de cocaína prontos para a venda, 57 kg de maconha, uma balança de precisão, três coletes a prova de bala, seis fardas semelhantes às utilizadas pelo Bope e seis pares de coturno.
Uma onda de violência assola o Rio de Janeiro desde o último domingo (21), quando criminosos começaram uma série de ataques e incendiaram veículos –mais de 60 casos já foram registrados no Estado até esta sexta-feira (26).
Na segunda-feira, as autoridades fluminenses consideraram os ataques uma resposta à política de ocupação de favelas por UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e à transferência de presos para presídios federais. A intenção seria colocar medo na população.
A polícia investiga se os ataques estão sendo orquestrados pelas facções criminosas Comando Vermelho e ADA (Amigos dos Amigos). Na quarta-feira, oito presidiários foram transferidos do Rio para o presídio de segurança máxima em Catanduvas (PR).
Desde o começo da semana, uma megaoperação está sendo feita em diversas comunidades da capital, sendo a Vila Cruzeiro, no subúrbio do Rio, o local com combates mais intensos.
Uma determinação do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte, obrigou todos os policiais de folga a retornar para seus batalhões. A Marinha foi enviada para ajudar no combate e o governo federal enviou reforço da Polícia Rodoviária Federal.
Mais de cem pessoas já foram presas e mais de 30, mortas durante os combates. Grande quantidade de armas e drogas estão sendo apreendidas diariamente. A operação em resposta aos crimes não tem data para acabar, informam as autoridades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário